domingo, 28 de agosto de 2011

Quanto vale?

Dinheiro. Um pedaço de papel sujo que passa pelas mãos de muitas pessoas até chegar em você.
 Esse insignificante e mero pedacinho de nada pode ditar sua classe social, seu poder aquisitivo, seu corpo físico, seus bens materiais e me arriscaria a dizer até sobre suas vontades futuras. Porém, há algo que ele nunca poderá fazer:  te impedir de sonhar.
 Óbvio, quem o possui tem muito mais chances de realizar seus sonhos: como tornar-se um profissional melhor qualificado, ou uma viagem, e até mesmo não fazer nada a vida inteira, viver sempre usufruindo-o. Mas questiono, será que um dia ele poderá trazer felicidade? Ele poderá construir algo além de algo material? Ele paga o conhecimento verdadeiro? Ele é realmente tão essencial, da maneira como está hoje em dia com o capitalismo? Ele vale um vida?

sábado, 20 de agosto de 2011

Saber sobre nós mesmos

  Estar consigo mesmo ultimamente tem sido uma tarefa quase rara. São nesses momentos que estamos sozinhos, mesmo em lugares cheios de pessoas e barulhentos, é que percebemos o que é ser você mesmo.
 Quando estamos perante de um abismo, e voltar é uma missão quase inalcançável, e há uma decisão que precisa ser tomada, e quando não tem como alguém suprir o seu lugar e dizer o que fazer, é que percebemos o que é ser apenas você, nem ninguém nem nada além.
 Precisamos aprender a nos conhecer melhor. Sabemos sobre tantas coisas, tantos assuntos, mas quando nos questionam ' diga-me sobre de você', na grande maioria das vezes, não temos respostas imediatas. Só depois de um tempo para formularmos algo óbvio e superficial, é que respondemos e não trazemos nada de novo. Nada realmente de si mesmo. Só o padrão, só o que' todo mundo diz por aí'.
 Em nossa infância, as pessoas nos perguntam " O que você quer ser quando crescer?', e  respondíamos uma profissão, que geralmente era a exercida pelo pai ou pela mãe. Mas ao invés de profissões, deveriam nos ensinar a dizer ' Ser feliz'. Independente de dinheiro, do que a sociedade diz ser o correto ou o que suprir o meu ego.
 Nesses tempos onde o material e o concreto tem substituído praticamente tudo, necessitamos encontrar algo humano dentro de nós. Necessitamos nos encontrarmos no meio de tudo o que nos impõe. Necessitamos saber mais sobre nós mesmos.


sábado, 6 de agosto de 2011

Obrigada

  Obrigada:  Ao aprendizado a cada experiência adquirida. As pessoas que nos coloca em nosso caminho. A bondade que insere no coração dos seres de luz. Ao perdão, mesmo depois de cometer um grande erro. Aos que nos dão a oportunidade de uma segunda chance. A verdade que esclarece a mente. A humildade de reconhecer as próprias fraquezas e limitações. Ao destino que mesmo sendo escrito, dando nos a liberdade de segui-lo ou não. Aos olhos, que são a janela da alma e demonstram a pureza. A família, que nos dá a base do que seremos. 
   As irmãs de fé, de alma, de vida, de amor, de destino, de olhar, de experiência, de verdade, de humildade, de olhar, de perdão. Obrigada, mais um vez e quantas vezes forem necessárias. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Possuem o poder

 Uma noite de quarta-feira, depois de um dia cansativo e monótono que a maioria das pessoas dessa cidade turbulenta e caótica vivenciaram, houve algo que  me trouxe inspiração e uma sede imensa de escrever. Uma frase, nove palavras e um significado estimulante. 
  As coisas mudam tão rapidamente, que por momentos, parecem surgir e trocar tudo de lugar. Um sentimento, torna-se pra algo totalmente oposto. Um fato que antes era a melhor lembrança e que morava dentro dos pensamentos a todo instante, desaparece e em raros relapsos, volta, sem trazer nada consigo. Pessoas que pensávamos que fossem essenciais, não passam de seres, que se foram, mesmo estando presentes do dia-a-dia. Vontades que atormentavam, quando experimentadas, nunca são como idealizadas. 
  Enfim, perder a cabeça e se desesperar pra quê? O que for realmente importante fica. O que não merece, vai embora e na maioria das vezes sem deixar vestígios.  As lágrimas possuem o poder de se  secarem sozinhas. 
 

 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

 Vejo o mundo está a minha volta. Possuem muitas alternativas a seguir, muitos caminhos no qual podemos percorrer, rumos e vidas que podem se cruzar ou nunca mais se encontrar. Mas qual o mistério que está por trás de tudo isso? Qual o real motivo de algo acontecer, de pessoas se encontrar por um certo período e depois totalmente se separarem? Ou talvez ficarem uma na vida da outra para sempre.. se é que ele existe, não é mesmo?! Qual a razão que está ofuscado no meio de tantos acontecimentos e experiências. São dúvidas que me perseguem, e que eu realmente gostaria de saber a resposta.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Onde a pontualidade e a insônia não existissem

Ele se levantava exatamente às quatro e dez da manhã todos os dias. Independente de ser final de semana, feriado ou dia comum. Seu relógio biológico acostumou-se assim. E esse fator irritava-o profundamente. Programas na tv banais e quem sabe um livro era a única coisa que o salvaria de pensamentos ruins e imagens e experiências que nunca havia vivenciado. As vezes, pensava estar enlouquecendo, vendo-se em imagens nunca antes fotografadas. Sentindo sabores que nunca havia experimentado. Sonhando, mas estando plenamente acordado. O medo dominava-o a cada batida de um relógio antigo pregado exatamente diante de sua cama. A escuridão dava-lhe a impressão de estar sendo observado por olhares misteriosos, olhares que o julgavam a cada vestígio novo em sua imaginação mentirosa e fértil. Barulhos surgiam. Sussurros. E a cada momento mais medo.  E isso repetia-se todos os dias. Essa insônia que nenhum médico conseguia lhe explicar. Esse horário rigoroso e pontual. Esse medo dominador e perverso. Essa imaginação falsa e fértil. Esse desejo de querer acabar com tudo isso. Esse medo de viver pra sempre á sombra de si mesmo, da própria imaginação e viver em função única disso. Esse problema em nunca conseguir descansar e aliviar a mente. Esse desejo de viver o real, mas o medo de largar sua própria história perfeita e escrita por si mesmo. Essas imagens avassaladoras que o consumiam. Esse desejo de querer viver, mas de não conseguir enxergar o verdeiro real.
 Uma escolha deveria fazer. O real atormentador e a imaginação escrita por si mesma. Desse modo não poderia continuar. Ou uma ou outra. E a que mais lhe trazia vantagens, foi a escolhida. Viver em mundo feito por si mesmo. Um mundo onde lhe pedoara por todos os seus erros e assumisse sua verdadeira essência. Onde a pontualidade e a insônia não lhe perseguisem. Um mundo irreal aos olhos dos outros, e totalmente fantásticos aos seus. A morte.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sempre prevalece

O tempo tem passado; os dias cada vez mais curtos e as horas se dissolvendo pelo ar.
Fazemos inúmeros planos para o minuto seguinte, sem ao menos saber se estaremos presente realmente neles; mas se formos viver sem nunca pensar no depois, tudo seria totalmente cruel.
 Mais um ano. Agradeço a força maior por isso. Talvez ela nem seja como imaginamos, mas se ela me deu a oportunidade de estar vivendo, é porque algum motivo existe. Provavelmente nunca saberemos qual é, mas é muito bom ter essa dúvida. Respostas muito exatas são apenas para matemática, e na maioria da vezes nem elas possuem. Estamos falando de seres errantes e imperfeitos, que sempre merecem a oportunidade de perdão, de afeto e de acolhimento. Só precisamos aprender e semear tudo isso, e tenho a absoluta certeza de que é possível.  
 Por mais de todos os defeitos; por mais de todo mal e por insinuações que podem lhe fazer, importe-se sempre com elas.As mesmas te fazem crescer, te fazem rever suas atitudes, te fazem tornar-se um ser humano melhor. E com o tempo sendo veloz, as coisas boas e a evolução de cada um sempre prevalecerá.